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Bússola

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Em qual aplicação eu consigo retorno mais rápido: na poupança ou na Bolsa?

L.M.B., de Belo Horizonte (MG)

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER RICARDO MOLLO - A poupança é um instrumento de renda fixa geralmente indicado para pequenos investidores que buscam manutenção do poder de compra do valor investido.

Por ter uma boa liquidez e taxa pós-fixada indexada à TR (Taxa Referencial), a opção é caracterizada como um investimento de curto prazo, de baixo risco.

Ações fazem parte da categoria de investimentos de renda variável. Significa que, quando investimos, não sabemos com certeza qual será o retorno com o papel no futuro.

O desempenho dos investimentos em ações está relacionado principalmente à capacidade que as empresas emissoras têm de gerar valor no futuro.

Quanto maior o potencial de geração de caixa dessas companhias, maior o seu preço de mercado.

Por outro lado, o preço no mercado de ações sofre influência não apenas dos fundamentos das empresas, mas também das condições atuais da economia, o que pode interferir nos seus retornos no curto prazo e, por consequência, aumentar o risco da aplicação.

Pela variabilidade dos preços no curto prazo e pelo risco de não sabermos qual o retorno esperado, recomenda-se que os investimentos em ações sejam feitos para caso de resgate no longo prazo.

Devemos ter como princípio considerar não somente o retorno que esperamos ter com os investimentos, mas também os riscos que correremos com eles.

Geralmente investimentos de menor prazo e maiores liquidez e previsibilidade de retorno têm menor rentabilidade, mas também menor risco.

Sendo pragmático, é improvável conseguirmos o melhor retorno de forma mais rápida.

Os maiores retornos vêm com maior tempo e, consequentemente, com maior risco.

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PREVIDÊNCIA

Compensa investir em previdência privada na atual conjuntura? Quem já tem deve tirar ou aguardar?

S.A.G., de São Paulo (SP)

RESPOSTA - Produtos de previdência privada são tipicamente de longo prazo.

Têm como objetivo a acumulação de recursos com contribuições mensais ou esporádicas, para benefício em resgates vitalícios durante a aposentadoria.

Não há por que resgatar suas aplicações, apesar das condições instáveis da economia no momento.

A lógica de aplicação desse produto é que, apesar da volatilidade do curto prazo, o retorno no longo prazo tende a ser maior.

O mundo está sempre sujeito a crises econômicas, mas, apesar disso, é importante que os investidores mantenham a disciplina nas contribuições aos seus fundos de previdência para garantir uma boa renda vitalícia na aposentadoria.

AÇÕES

Tenho aplicação em um fundo de ações. Nos últimos meses o rendimento caiu muito e hoje tenho 15% menos do que investi. Mantenho a aplicação ou saio com prejuízo antes que piore?

A.C.A., de São Paulo (SP)

RESPOSTA - Fundos de ações são recomendados para investidores com perfil mais arrojado, que, além de poderem correr mais riscos, têm potencial futuro de acumulação de outras rendas. São geralmente incluídos nos portfólios para resgate no longo prazo.

É importante analisar em que tipo de fundo será feito o investimento: diversificados ou setoriais.

O primeiro costuma ser menos perigoso, pois apresenta só o risco de mercado. Já os setoriais, pela sua concentração, incorporam riscos relacionados aos fundamentos de um setor. É prudente entender o potencial de resultados do setor antes de tomar uma decisão.

Eu invisto em

CHICO ALENCAR
deputado federal

"Invisto em fazer do necessário o suficiente. Para não depender dos outros na velhice, prefiro a tradicional poupança, segura para quem não tem ambições de grandes ganhos"

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