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MARIA CRISTINA FRIAS
cristina.frias@uol.com.br

Antes da Rio+40

Enquanto os países não foram muito além de uma declaração inócua na Conferência das Nações Unidas, muitas empresas, inclusive no Brasil, têm assumido compromissos claros, com metas. Muitas iniciativas foram anunciadas na Rio+20.

A rede de 400 companhias brasileiras que integra o Pacto Global divulgou documento em que se compromete com dez práticas.

Entre elas estão ampliar e melhorar a eficiência do uso de recursos naturais, reduzir desperdício, gerar empregos dignos e apoiar políticas do governo brasileiro nessa área, direcionar investimentos para fortalecer a educação e a inclusão.

Os executivos, por sua vez, pediram incentivos governamentais para o desenvolvimento de tecnologias e produtos sustentáveis, ênfase em educação, além de outras políticas públicas.

Nesta página, compromissos assumidos por sete empresas.

Remédio na produção

A fábrica do laboratório Teuto, em Goiânia, vai receber neste ano investimentos de R$ 40 milhões para expansão da capacidade.

O investimento, realizado com a Pfizer, sai do caixa do laboratório e é proporcional à sociedade entre as empresas. A multinacional comprou 40% da Teuto, que atua em genéricos, em 2010.

Na área voltada a pesquisa, a Pfizer mudou seu perfil de atuação nos últimos anos, segundo Victor Mezei, presidente da companhia no país.

"Antigamente, as farmacêuticas traziam mais apenas as últimas fases das pesquisas para o Brasil. Agora estamos trazendo fases anteriores", afirma.

Entre os novos produtos que a empresa tem em desenvolvimento atualmente, 50% estão em estudo no país, informa Mezei, sem especificar em que fases. "Trouxemos um profissional com linguagem científica para se aproximar de universidades e centros de pesquisa."

A empresa também está em discussões com o governo para a criação de uma parceria público-privada. "Parte disso envolve biotecnologia. Seria para atender o mercado local."

O que estou lendo

Elbia Melo, presidente da Abeeólica

À cabeceira da economista, doutora em engenharia e presidente da Abeeólica (energia eólica) há sempre três livros: "um romance ou poesia, um de perfumaria e um mais afeto ao trabalho". "Estou lendo 'Legionário', de Simon Murray, uma das obras mais interessantes que já li." Os outros títulos são "Desafio aos Deuses", de Peter Bernstein, e "A Empresa Verde", de Elisabeth Laville. "E tem um que eu nunca paro de ler: Guimarães Rosa 'Grande Sertão Veredas'. Quando termina começo de novo."

com JOANA CUNHA, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ

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