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Crise e freio à importação afetam indústria automotiva argentina

Exportação cai 45,7% em maio; Brasil é o principal comprador

DE BUENOS AIRES

A indústria automotiva é a que mais sente o impacto da crise econômica argentina e das travas às importações impostas pelo governo.

Em maio, as exportações de carros caíram 45,7%, segundo a Associação de Fábricas de Automotores (Adefa), fazendo com que algumas empresas, como Renault e Fiat, reduzissem a produção, suspendendo funcionários.

A queda desse setor responde a mais de 80% da redução de 2,1% da atividade industrial em maio.

O Brasil está duplamente envolvido. Primeiro porque é o principal comprador dos carros argentinos.

Cerca de 80% dos veículos produzidos para exportação no país vizinho têm o Brasil como destino. Com a redução da demanda brasileira, as fábricas argentinas cortam a produção.

A segunda razão tem a ver com as travas às importações. Desde fevereiro, o governo argentino impôs mais restrições para compras de artigos importados. Com autopeças brasileiras paradas na fronteira, linhas de montagem inteiras têm sido prejudicadas.

A indústria automotriz era uma das que mais haviam crescido nos últimos dez anos. Agora, enfrenta a primeira queda em 30 meses.

(SYLVIA COLOMBO)

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