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Amazon quer entrar no Brasil no 4º trimestre, diz agência

Empresa norte-americana planeja conquistar espaço com seu tablet, o Kindle, e livros digitais em português

DA REUTERS

A Amazon.com planeja abrir sua loja digital de livros no Brasil no quarto trimestre, buscando obter uma fatia no mercado on-line no país que inspirou o nome da empresa.

O grupo de comércio eletrônico norte-americano, cujo nome é uma homenagem ao rio mais extenso da América Latina, quer conquistar um espaço na maior economia da América Latina com seu tablet, o Kindle, e um catálogo de livros digitais (e-books) em português, disseram representantes de editoras locais e uma pessoa da indústria a par dos planos da empresa à Reuters.

A abordagem totalmente digital permitirá que a Amazon minimize os riscos que uma estreia de maiores proporções implicaria num país com problemas notórios de infraestrutura e um sistema tributário complexo e custoso. A empresa ainda terá de enfrentar uma desaceleração do crescimento econômico do Brasil que ameaça arrefecer o consumo.

"O Brasil seria o primeiro país em que a Amazon entra só com produtos digitais, e essa decisão foi tomada por motivos logísticos e dificuldades tributárias", disse a fonte da indústria, que falou sob condição de anonimato.

"Ter uma operação completa de varejo? Esse é o objetivo", afirmou.

Representantes de duas editoras locais disseram à Reuters que suas empresas têm feito encontros e videoconferências para negociar contratos com o responsável por conteúdo do Kindle, Pedro Huerta.

"Eles nos disseram que o plano é iniciar entre outubro e novembro", disse um dos representantes sob a condição de anonimato.

O porta-voz da Amazon Craig Berman recusou comentar o assunto.

Maior varejista on-line do mundo, a Amazon é a mais recente empresa norte-americana a buscar uma fatia do mercado de comércio via Internet brasileiro de US$ 10,5 bilhões.

Espera-se que o segmento cresça 25% neste ano, impulsionado pela crescente classe média do país. Outras companhias incluem a de serviços de filmes Netflix e a de aluguel de casas AirBnB.

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