Índice geral Mercado
Mercado
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Vivo vai investir em televisão até final deste ano

A operadora Vivo vai investir em televisão até o final deste ano, segundo o presidente da companhia Antonio Carlos Valente. O executivo não dá detalhes, mas fala com entusiasmo do projeto.

"Vamos fazer uma plataforma matadora de televisão, com todas as dificuldades de colocar a TV por assinatura de pé no Brasil."

A Vivo já atua nesse mercado e pretende agora oferecer transmissão inovadora. "Por enquanto, oferecemos apenas solução de dados, de internet, mas até o final deste ano vamos melhorar substancialmente nossa solução de televisão."

Além desse desafio, a próxima fronteira de negócio do setor é a conexão máquina a máquina, diz Valente.

"Depois da conectividade das pessoas, pode-se conectar medidores de energia, máquinas de venda, como de café, pedágios, estações de metrô, e até animais, para rastrear de onde vieram", diz.

No Brasil, a grande dificuldade seria a alta tributação.

"O setor de comunicações do Brasil é um dos mais tarifados no mundo. Há Estados em que o ICMS chega a 60% da conta de telefone, sem contar PIS/Cofins e taxas."

"Ao habilitar um aparelho pela primeira vez, você paga R$ 27. Depois vem a Taxa de Fiscalização de Funcionamento, de R$ 13,50. A Anatel arrecada cerca de R$ 5 bilhões ao ano de Fistel (fundo de fiscalização)", afirma.

"Como viabilizar um negócio em que vou cobrar R$ 5 e pago taxa de R$ 27?", indaga.

O governo está encaminhando proposta de medida provisória para criar incentivo ao desenvolvimento do mercado máquina a máquina, segundo o executivo.

"Se isso não ocorrer, será difícil avançar no país. É como o caso das torres, se não houver o entorno adequado, não vai adiante."

Valente defende revisão da lei para instalar torres. "A de SP é de 2004. Não havia tanto usuário, nem internet móvel, tablet ou iPhone, os grandes geradores de tráfego."

"O setor de comunicações é um dos mais tarifados do mundo. A Anatel arrecada cerca de R$ 5 bilhões ao ano de Fistel (fundo de fiscalização). Ao habilitar um aparelho, você paga R$ 27. Como viabilizar um novo negócio em que vou cobrar R$ 5 e pago taxa de R$ 27?

"Brincamos que há um conflito entre as administrações. A federal nos impõe uma série de obrigações e temos de construir sites [locais, torres para o 4G]. E a municipal nos impede de construir sites [por alegar risco de radiação]. A gente fica que nem um marisco

CLÍNICA NA FAVELA

Dez meses após inaugurar a clínica médica Dr. Consulta na favela de Heliópolis, em São Paulo, o fundo de investimentos Galícia analisa como fará a expansão da empresa.

São duas possibilidades: o próprio fundo fazer os aportes para abrir unidades em outras regiões da cidade ou a criação de parcerias com médicos.

"Oferecemos o serviço para quem não quer recorrer ao SUS, mas não pode pagar o sistema privado", afirma o sócio Thomaz Srougi.

A clínica deve fazer 6.000 atendimentos neste ano.

A expectativa é que o número chegue a 20 mil no ano que vem.

Prato Além da pizza, topo da lista de alimentos mais comprados via delivery por consumidores nas capitais, outros produtos ganham espaço. Sanduíches subiram de 26% em 2010 para 44% em 2012. A comida chinesa foi de 22% para 34%, segundo estudo da consultoria de varejo GS&MD - Gouvêa de Souza.

parada reprogramada na indústria

O desaquecimento na demanda começa a levar indústrias químicas a anteciparem para junho as interrupções para manutenção, que geralmente são programadas para ocorrer em dezembro.

O movimento ocorre especialmente entre as fornecedoras para os setores de construção e automobilístico, de acordo com Fernando Figueiredo, presidente-executivo da Abiquim, que reúne a indústria química.

"São paradas de até quinze dias, em que o pessoal de produção é liberado, mas o de vendas continua", diz.

O ritmo de negativo permaneceu no setor em maio, com queda de 1,24% na produção e de 0,14% nas vendas internas em relação a abril.

"O que surpreende é o cenário que os nossos associados desenham para os próximos meses: de estabilidade em patamar mais baixo que o registrado no ano passado", afirma Figueiredo.

A estagnação se repete no consumo de energia no mercado livre, segundo a Comerc. De acordo com relatório da gestora de energia elétrica, o consumo do setor de química e petroquímica subiu apenas 0,02% em maio na comparação com abril.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.