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Hiato de leilões traz preocupação a empresários

DO RIO

A falta de leilões de áreas de petróleo e gás natural no país preocupa grandes e pequenos empresários do setor. Eles temem pela manutenção das suas operações.

Alguns pequenos produtores já desistiram de continuar a explorar a commodity, e entre as grandes empresas o sentimento é de desânimo e apreensão.

A 11ª rodada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis depende da votação da nova distribuição dos royalties entre os Estados, adiada para 2013 segundo avaliação de políticos que conhecem o ritmo do Congresso.

"Royalty é uma discussão complicada, dificilmente a gente vai conseguir votar neste ano", diz o senador Delcídio Amaral (PT-MS).

Às vésperas da eleição municipal, mudar regras dos royalties é assunto delicado para os políticos. E, depois do pleito, em outubro, não haverá tempo hábil para fazer o leilão. A ANP precisa de, no mínimo, cem dias entre o edital do leilão e sua realização. Há quatro anos a agência não faz leilões.

Segundo o presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo), João Carlos de Luca, o Brasil vai fechar este ano com a menor área em exploração (fase antes da produção) da sua história.

"Serão 115 mil quilômetros quadrados de área em exploração no fim de 2012, ante 300 mil no ano passado. Se até 2015 não houver novas rodadas, o país não terá mais áreas sendo exploradas em 2016."

Já a ANP trabalha com 200 mil a 250 mil quilômetros quadrados de área explorada em 2012 e afirma que só não haverá mais exploração se não houver leilões, o que é improvável, segundo a agência.

(DL)

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