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Material só pode ser obtido por doação

DO CONSÓRCIO INTERNACIONAL DE JORNALISTAS INVESTIGATIVOS

Devido à proibição de vender o próprio tecido, as empresas norte-americanas que deram início ao negócio adotaram os mesmos métodos do ramo de coleta de sangue.

As empresas com fins lucrativos criam subsidiárias sem fins lucrativos para coletar o tecido -da mesma maneira como a Cruz Vermelha recolhe sangue, depois transformado em produtos por entidades comerciais.

Ninguém cobra pelo tecido em si, que em circunstâncias normais é livremente doado pelos mortos (por meio de cadastros de doadores) ou por suas famílias.

Em vez disso, os bancos de tecidos e outras organizações recebem o que é chamado de "pagamento razoável" para compensar pela obtenção e manuseio do tecido.

"A linguagem comum é se referir aos contratos de doadores como 'colheita' e às transferências subsequentes por meio do banco de ossos como 'compra' e 'venda'", escreveu Klaus Hoyer, do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Copenhague, na revista acadêmica "BioSocieties".

APLICAÇÃO MÉDICA

A pele é usada para proteger vítimas de queimaduras de infecções bacterianas ou em reconstruções da mama.

Ossos são esculpidos como pedaços de madeira em parafusos e buchas para dezenas de aplicações dentárias e ortopédicas. Podem ainda ser triturados e misturados com produtos químicos para formar colas cirúrgicas.

Tendões inteiros são usados em lesões de atletas. Um número significativo de tecidos recuperados é usado nos ramos odontológicos e de beleza -para fins como preencher lábios ou suavizar rugas.

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