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Vaivém MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br Preço do minério cai, mas arrecadação com royalties aumenta no 1º semestre A arrecadação do governo com os royalties da mineração cresceu 5% no primeiro semestre, mesmo com a queda no preço do minério de ferro e a consequente retração na receita das produtoras. De janeiro a junho, foram pagos R$ 709,9 milhões em Cfem (Contribuição Financeira pela Exploração Mineral), mostram dados do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). Segundo o órgão, outros minérios mais que compensaram a retração de 1,3% na arrecadação com o ferro -queda pequena se comparada ao declínio de 19% nas exportações do produto. A participação do carro-chefe da mineração no total arrecadado caiu de 70% no primeiro semestre de 2011 para 66% neste ano. Em contrapartida, os demais minerais tiveram aumento de 19,5% na receita. Entre eles estão minérios como cobre e alumínio e insumos para a construção civil, como areia e argila. A maioria deles, no entanto, também tem trajetória de queda de preço, o que sugere que o maior rigor na fiscalização tenha contribuído para o aumento da arrecadação. Nesta semana, a Câmara aprovou uma medida provisória que altera o cálculo da Cfem, o que pode elevar a receita com o tributo. O texto precisa passar pelo Senado. Insumo subsidiado O volume de vendas de milho a preços subsidiados pela Conab aumentou 49% no primeiro semestre. Foram vendidas 192,6 mil toneladas a criadores e agroindústrias de pequeno porte em todo o país. Auxílio O aumento reflete os programas de vendas em balcão em Estados do Nordeste, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, que tiveram perdas significativas com a seca. Mais soja O Brasil deve plantar 27,2 milhões de hectares de soja na safra 2012/13 (alta de 8% em relação à anterior), estima a Safras&Mercado. Com o aumento de área, a produção pode bater recorde e atingir 82,3 milhões de toneladas -crescimento de 24%. Menos milho Segundo o analista Luiz Fernando Roque, o bom preço estimula a migração de outras culturas para a soja. Uma delas é o milho, que tem uma supersafra neste ano. A área para o grão na próxima safra de verão deve cair 14%, para 5 milhões de hectares. Diesel sobe 4,5% em uma semana para o consumidor O reajuste no preço do diesel, anunciado na semana passada pela Petrobras, chegou aos consumidores. Nos últimos sete dias, o preço subiu 4,5%, em média, nos postos de combustíveis da cidade de São Paulo, segundo pesquisa da Folha. Ontem, o valor médio do litro era de R$ 2,18 na capital. É a primeira vez em dez meses que o diesel tem alta superior a R$ 0,10 na bomba. O percentual de aumento ficou perto dos 4% estimados pela estatal. O Sincopetro, sindicato que representa os postos, projetava alta superior a 6% para o motorista. Já o álcool continua em queda gradativa. Ontem, caiu 0,5% ante a semana anterior, para R$ 1,80 o litro. Em 30 dias, a queda é de 2,3%. Nas usinas paulistas, o hidratado parou de cair. Segundo o Cepea, o preço médio do litro era de R$ 1,06 ontem, estável ante a semana anterior. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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