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Devo R$ 5 mil no crédito pessoal. Vale a pena renegociar em outro banco?

M.S., de São Paulo (SP)

RESPOSTA DO CONSULTOR DE FINANÇAS MAURO CALIL, DA CALIL&CALIL - A negociação sempre vale a pena, afinal, na pior hipótese, você permanecerá com aquilo que já tem.

Para o seu caso, aconselho que você faça o seguinte: levante o total de seu saldo devedor até os centavos, com o prazo de pagamento, valores das parcelas e juros da dívida.

Fale com o banco em que você pegou o empréstimo antes de procurar uma nova instituição financeira e veja o que vão te propor.

De posse dessa negociação, visite ao menos duas outras instituições financeiras concorrentes e verifique quais as propostas.

Não esqueça de checar os custos de mudança no outro banco, como a obrigatoriedade de abertura de conta na nova instituição.

Para essa sua nova conta, você terá de pagar tarifas bancárias, como taxa de manutenção e pacotes de serviços, taxas de abertura de crédito, entre outros custos.

Leve tudo para casa e some o total das parcelas do seu financiamento de hoje com o custo da mudança de instituição.

Verifique se esse total é maior, quase igual ou muito menor que os R$ 5.000 que você tem hoje de saldo devedor. Se for muito menor, faça a mudança.

Se for maior, nem pense em mudar. Se for quase igual, ainda que menor, caberá a você tomar a decisão se é melhor ou não trocar.

Última dica importante para o seu caso: pegue todas as propostas que foram apresentadas por escrito e faça questão que elas tenham validade de ao menos cinco dias.

Dessa forma, você terá tempo para escolher a melhor alternativa para você e para o seu bolso.

Guarde as dicas desse processo de renegociação para usá-las se precisar de um novo empréstimo. A pesquisa antes da contratação evitará a mudança no futuro.

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INVESTIMENTO

Tenho uma reserva guardada que ganhei na venda de um imóvel num total de de R$ 100 mil. Qual é aplicação ideal para obter ganho de 1% ao mês?

F.S., de Jundiaí (SP)

RESPOSTA - Caro leitor, não há como garantir ganho de 1% ao mês em aplicações financeiras, por isso a resposta é: não há aplicação ideal.

Os produtos de renda fixa têm entregado cerca de 8,5% ao ano de rentabilidade bruta e na renda variável -imóveis ou ações- você pode ter ganhos superiores a esses, porém com o risco de ter perdas também.

A mesma queda de juros que está sendo boa para a economia, está sendo má para os poupadores. Trata-se de um sinal de novos tempos.

Independentemente do produto que você venha a escolher, lembre-se de considerar, sempre, os custos com taxa de administração e tributação.

NOVA REALIDADE

Com a mudança na taxa básica de juros para 8% ao ano, qual é o melhor investimento? Devo escolher a poupança?

M.A., de Campinas

RESPOSTA - Repare que a poupança antiga -que vale para as somas depositadas até 3 de maio- ainda tem rentabilidade de 6,17% ao ano e se torna mais forte a cada nova queda da taxa básica de juros, a Selic.

Já os novos depósitos podem ser feitos em LCIs (Letra de Crédito Imobiliário), em CDBs (Certificado de Depósito Bancário) de bancos menores, entre outros investimentos que são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), até R$ 70 mil.

Ou seja, a renda fixa tem muita vida além da caderneta de poupança. Aqui também vale a ressalva: atenção às taxas de administração e aos custos tributários, para que você não acabe perdendo dinheiro.

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Eu invisto em

Beto Bruno, vocalista da banda Cachorro Grande

"Eu, como músico, costumo investir em vinis importados, que são raros e caros. Não sozinho, mas com a banda, a gente investe muito em equipamento"

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