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Suspeita de irregularidades paralisou órgão

DE SÃO PAULO

Em julho de 2011, após suspeitas de superfaturamento e corrupção, ao menos 22 servidores ligados ao Ministério dos Transportes foram afastados ou entregaram o cargo.

Um dos órgãos mais atingidos foi justamente o executor das obras do setor, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Foram trocados o ministro (Alfredo Nascimento) e os gestores de órgãos-chave da pasta: Luiz Antônio Pagot deixou de ser o diretor-geral do Dnit, e José Francisco das Neves, o Juquinha, saiu da presidência da Valec, que cuida da infraestrutura ferroviária.

Os problemas políticos tiveram impacto nas obras.

A atual gestão do Dnit, em abril, disse que o órgão havia contratado R$ 14 bilhões em obras com "projeto de qualidade duvidosa" na gestão de Pagot.

Na Valec, a gestão de Juquinha, que ficou preso por cinco dias em 2011, foi apontada pelos atuais dirigentes como responsável pelo atraso na conclusão da ferrovia Norte-Sul.

COPA E OLIMPÍADA

Entre as obras do PAC nas mãos do Ministério dos Transportes estão a restauração e a modernização do porto de Manaus, projeto para a Copa de 2014, e a conclusão do arco rodoviário do Rio, obra para a Olimpíada de 2016.

O arco rodoviário foi considerado pelo governo em "estado preocupante", segundo balanço feito em março pelo Planejamento.

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