Outro lado

Punição visa melhora rápida de qualidade do serviço, diz Anatel

A Anatel informou, em nota, que a análise que fez foi "comparativa" e que, por isso, "não há um patamar fixo [de queixas] a partir do qual se considera que o serviço passa a ser considerado como uma prestação crítica".

Para chegar à operadora punida em cada Estado, a agência disse ter feito uma análise sistêmica das reclamações registradas em sua ouvidoria entre janeiro de 2011 e junho deste ano.

Depois disso, calculou, em cada Estado, quanto a pior prestadora estava acima da média das concorrentes, em percentual. Esse dado, porém, não foi usado.

Segundo a agência reguladora, decidiu-se por punir uma operadora por Estado para não deixar o consumidor sem opções de escolha.

"Salienta-se que o que se buscou foi que, a partir dessa medida sistêmica, as prestadoras iniciassem um processo de melhora rápido de qualidade efetivamente percebida pelo usuário", destaca a Anatel.