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MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Setor farmacêutico entra na Justiça contra greve

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo vai entrar na Justiça com mandado de segurança amanhã, em nome de suas empresas associadas, para liberar os produtos que estão parados nos portos e aeroportos do Brasil por conta da greve da Anvisa, segundo Nelson Mussolini, vice-presidente executivo da entidade.

Na última assembleia realizada no Sindusfarma nesta semana, com a presença de 26 associados, todos informaram que suas companhias sentiam impactos.

De acordo com os empresários, desde o fim de junho o setor enfrenta dificuldades na Anvisa para o protocolo e a liberação das licenças de importação.

Faltam reagentes e padrões utilizados em testes de controle de qualidade necessários para a liberação dos produtos para vendas.

Os problemas estavam nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Galeão, além dos portos de Rio e Paranaguá e porto seco de Goiás, que representam quase todas as portas de entrada de insumos farmacêuticos, segundo estimativas da indústria.

Procuradas individualmente as empresas não fornecem detalhes. O Ministério da Saúde não respondeu aos pedidos de entrevista até o fechamento desta edição.

Ontem, o governo federal publicou decreto com medidas para garantir continuidade de serviços públicos federais quando houver greve, paralisação ou operação padrão.

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fora da tomada

O número de empresas que informam que suas vendas ou encomendas caíram no setor de eletroeletrônicos cresceu entre maio e junho ante igual período de 2011, segundo a Abinee, associação que reúne a indústria.

Também passou de 60% para 71% a parcela das que afirmam que os negócios ficaram abaixo do esperado.

Os segmentos de equipamentos e automação industriais estão entre os que mais sentiram a retração do mercado no país.

As consultas comerciais não se converteram em negócios, segundo a Abinee.

"As novas contratações estão suspensas no setor", diz Humberto Barbato, presidente da entidade.

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Licitação que permitia JHSF instalar Fasano em BH é cancelada

A JHSF não poderá mais instalar seu hotel Fasano de Belo Horizonte onde previa: na antiga sede do Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais, um prédio modernista de 1965 tombado pelo município.

O órgão revogou a licitação vencida pela empresa no ano passado com a justificativa de que houve mudanças no setor hoteleiro da cidade.

Quando o processo licitatório teve início, em 2009, estudos apontavam que a capital mineira precisava de hotéis de alto padrão para receber a Copa do Mundo.

O Tribunal de Contas, porém, questionou a necessidade. A Secretaria da Copa considerou que a oferta de leitos aumentou consideravelmente desde 2009, e a licitação foi cancelada. No local, ficará a Escola de Design da UEMG.

A JHSF/Fasano informou que, além dos investimentos já realizados, estava preparada "para viabilizar o projeto do hotel". O grupo avalia como recorrer da decisão. A coluna apurou que a empresa não tem interesse em instalar o hotel em outro local da cidade.

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CERTIFICADO DIGITAL

A Valid, grupo dos setores de meios de pagamento e sistemas de identificação, começa a emitir certificado digital nesta semana.

Uma nova empresa, a Valid Certificadora Digital, foi aberta pelo grupo no ano passado para criar o produto.

"Investimos R$ 30 milhões para desenvolver uma tecnologia adequada às normas brasileiras e construir dois data centers, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro", diz o presidente da nova empresa, Márcio Nunes.

Em um ano, os certificados digitais devem corresponder a 10% do faturamento do grupo, segundo o CEO, José Roberto Mauro.

números

R$ 875 milhões
foi o faturamento em 2011, mais de 90% obtido no Brasil

R$ 1 bilhão
deve ser o faturamento do grupo neste ano

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RENTABILIDADE OLÍMPICA

Os empresários brasileiros são os que mais relacionam os grandes eventos esportivos à oportunidade de receber investimentos, de acordo com estudo da Grant Thornton International.

Cerca de 83% dos executivos disseram que novos aportes devem ser direcionados ao Brasil, pelo fato de o país ser sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

A pesquisa ouviu 11,5 mil empresas de 40 países.

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Refrigerante A Coca-Cola Guararapes vai ampliar seu centro de distribuição de bebidas de Caruaru, que abastece o interior de Pernambuco. O empreendimento receberá R$ 8,5 milhões em investimentos. A estimativa é que as obras comecem em quatro meses e sejam concluídas no ano que vem.

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com JOANA CUNHA (interina), VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ

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