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Modelo de negócios do Nordeste é 'exportado' ao país DE SÃO PAULOEnquanto o setor negocia com bancos e governo medidas para melhorar o crédito e reverter a crise, o modelo de negócios do Norte e do Nordeste ganha destaque e é exportado ao país. Redes de outras regiões querem aprender a lidar melhor com os consórcios, outra válvula de escape para diminuir a dependência do crédito e destaque das vendas nas duas regiões. A regional Norte e Nordeste da associação das concessionárias Honda, que detém 79% do mercado nacional, coordena o recém-criado grupo para disseminar a prática. O desafio é fazer os grupos se acostumarem com um faturamento de prazo mais longo, mas mais sustentado. "Eles estão querendo aprender e não têm tempo a perder", diz Carmem Linhares, coordenadora da comissão. Em sua rede, a fatia dos consórcios supera 50% das vendas, ante os 30% no país. Em paralelo, a indústria negocia medidas com os bancos e com o governo. "Queremos que a aprovação [de crédito] volte ao menos a 35% dos pedidos", diz o diretor da Abraciclo (associação dos fabricantes), José Eduardo Gonçalves. Cerca de 85% das compras são feitas pelas classes C, D e E, em 80% dos casos modelos de entrada, com preço médio de R$ 6.000. A associação faz campanha para melhorar o preenchimento das fichas, motivo de boa parte das reprovações. Apesar das iniciativas, a previsão é de queda de 15% em vendas e na produção em 2012. O parque industrial já soma 2.000 demissões. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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