Índice geral Mercado
Mercado
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Governo não acatará reivindicações de caminhoneiros

Movimento quer adiar implantação de lei que disciplina a atividade no setor

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

O governo avisou os caminhoneiros grevistas de que não atenderá às reivindicações da categoria enquanto bloquearem estradas. O recado foi dado ontem durante reunião entre o ministro Paulo Passos (Transportes) e representantes da categoria.

Todos os caminhoneiros, entre grevistas e contrários à paralisação, apoiam mudanças nas regras em vigor.

O Movimento União Brasil Caminhoneiro, que convocou a paralisação, quer que o governo revogue duas resoluções da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) e que prorrogue adie por um ano a implantação da lei que disciplina a atividade e entrou em vigor nesta semana.

Segundo o líder do movimento, Nélio Botelho, os caminhoneiros são contra o descanso obrigatório de meia hora a cada quatro horas trabalhadas, fixado pela lei.

A ANTT aumentou as permissões para caminhões operarem. Eles reclamam que isso reduziu o preço do frete.

Antes de entrar na reunião, Botelho disse que a categoria continuaria parada se as reivindicações não fossem atendidas imediatamente. Até o fechamento da edição, o encontro não havia terminado.

A CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), recebida por Passos na manhã de ontem, é contra a greve. O presidente, Diumar Bueno, disse ter pedido ao governo adequações nas novas regras -entre elas maior prazo para implantar a lei de tempo de viagem.

O governo apresentará novas propostas em 8 de agosto, disse Bueno.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.