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Empresa acusa Facebook de 'inflar' cliques

Start-up afirma que 80% dos acessos a seus anúncios eram feitos por computadores

DE SÃO PAULO

Uma publicação feita por uma pequena empresa no Facebook, no início desta semana, colocou em xeque a credibilidade do sistema de publicidade da maior rede social do mundo.

A start-up Limited Run, que faz plataformas para músicos venderem suas obras na internet, divulgou um comunicado em sua própria página no Facebook em que anunciava estar deixando a rede.

Motivo: a descoberta de que 80% dos cliques feitos em seus anúncios na rede social são provenientes de robôs e não pessoas. O Facebook cobra das empresas por cliques feitos por usuários.

A Limited Run disse ter chegado à conclusão ao perceber que, do número total de cliques registrados pela rede social, somente 20% de fato acessavam seu site.

Após usar seis diferentes serviços de análise de audiências, além de uma ferramenta própria, a start-up afirma ter verificado a existência dos robôs. O Facebook informou que está investigando a questão.

A existência de perfis falsos se tornou uma preocupação nos últimos meses para a companhia.

Ontem, a empresa informou em um documento enviado à SEC (órgão que regula o mercado de ações nos Estados Unidos) que cerca de 9% de seus usuários, o equivalente a 83 milhões de perfis, podem ser falsos.

Ontem, a ação do Facebook chegou a ser negociada pela primeira vez abaixo de

US$ 20. No fim do dia, recuperou-se um pouco e fechou a US$ 20,04, em queda de 4,02% -a sexta seguida.

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