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Revista acha forma para caber no iPhone

'New Yorker' usa arquivos mais leves e download mais rápido para colocar sua edição na íntegra em smartphones

Novo aplicativo da editora Condé Nast indica mudança na estratégia digital para o setor de revistas

Reprodução/YouTube
Lena Dunham, de 'Girls', no vídeo do app da 'New Yorker'
Lena Dunham, de 'Girls', no vídeo do app da 'New Yorker'

NELSON DE SÁ
ARTICULISTA DA FOLHA

Uma das publicações de maior prestígio no mundo, a revista semanal "The New Yorker" lançou nesta semana seu primeiro aplicativo para o iPhone, da Apple.

A exemplo do que aconteceu com o app para iPad, há dois anos, o assinante poderá acessar, toda segunda, a íntegra da edição impressa. A assinatura anual sai por US$ 59,99. Cada edição, separadamente, US$ 5,99. A primeira é gratuita.

A editora Condé Nast, que publica a "New Yorker" e títulos como "Vanity Fair" e "Vogue", começa assim a produzir réplicas de suas revistas, antes restritas aos tablets, também para smartphones, de maior alcance.

Para analistas como Peter Kafka, do site de mídia e tecnologia "All Things D", o lançamento indica uma mudança em todo o setor de revistas dos EUA -que deve se acelerar, mais à frente, com a chegada de smartphones maiores e tablets menores.

A maior novidade técnica, festejou a "New Yorker", é que "finalmente solucionamos como dobrar a edição semanal para caber no iPhone". O app desenvolvido pela Adobe não reproduz só arquivos de imagem, mas texto, "HTML paginado", o que reduz o tempo para download. A versão para iPad, também desenvolvida pela Adobe, deve seguir a inovação.

A exemplo do que aconteceu com a campanha de lançamento do aplicativo para iPad, em 2010, que recorreu ao ator "cult" Jason Schwartzman, a nova campanha da "New Yorker" é estrelada por Jon Hamm, da série "Mad Men" (AMC), e Lena Dunham, da série "Girls" (HBO).

Dunham, 26, que foi perfilada como uma cineasta em ascensão há dois anos pela própria revista, é também a diretora do vídeo.

De humor "awkward", desajeitado, a produção de cinco minutos descreve a "New Yorker" como publicação de "artes, cultura, opiniões, que dita o gosto, como a 'Rolling Stone'", mas que "nunca colocaria Britney Spears na capa", provocante.

Na reação do personagem de Hamm, "então é como uma versão horrível da 'Rolling Stone'".

Veja o vídeo de lançamento em

folha.com/no1135446

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