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Cuidado, seu carro pode custar o dobro

Fazer um financiamento porque a parcela cabe no bolso, sem pensar nos outros custos, pode estourar orçamento

Usar um veículo traz gastos com gasolina, seguro, pedágio, multas e manutenção, que devem ser ponderados

MARIA PAULA AUTRAN
DE SÃO PAULO

Gasolina, seguro, estacionamento, manutenção, impostos e até eventuais multas ou pedágios. Tudo isso deve ser estimado quando a ideia é comprar um carro.

Os gastos que estão embutidos no fato de ter e de usar um automóvel podem encarecer a parcela do financiamento, que, aparentemente, cabe no bolso. O resultado é estourar o orçamento.

Como base em dados estimados, a Folha simulou duas situações de compra financiada e os números mostraram que o gasto real pode ultrapassar muito a expectativa de custo mensal e anual de um carro.

Deixar de computar os gastos extras é um dos principais motivos que levam à inadimplência na aquisição de veículos, que cresceu 58% em 12 meses até junho.

Por isso, especialistas recomendam que se faça a conta do gasto real, além de considerar se o carro é realmente necessário. É preciso também verificar quanto renderia o dinheiro disponível se estivesse aplicado e se vale a pena adiar o sonho para pagar mais barato, além de considerar outras opções similares, como táxi.

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