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Bill Gates doa R$ 800 mil para criar 'privada do futuro'

FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES

A nova revolução que Bill Gates está patrocinando não cheira nada bem, mas promete ajudar muita gente pelo mundo. "Quatro em cada dez pessoas não têm um lugar seguro para fazer cocô -isso são 2,6 bilhões de pessoas", escreveu Gates em sua página do Twitter nesta semana.

O cofundador da Microsoft, que em anos recentes passou a dedicar tempo integral para a Fundação Bill & Melinda Gates, deu US$ 400 mil (R$ 800 mil) para oito universidades desenvolverem novas tecnologias para a privada do século 21.

"A privada moderna foi inventada em 1775 e nós imediatamente paramos de inovar... até agora", continuou no microblog (@BillGates).

Na terça, Gates anunciou os vencedores do "Desafio Reinvente a Privada" -uma competição lançada um ano atrás, entre as universidades beneficiadas, para escolher as melhores soluções sustentáveis e baratas para os problemas sanitários de países em desenvolvimento.

"Hoje visitei uma das feiras de verão mais esquisitas do mundo", Gates escreveu no seu blog, sobre o evento em Seattle que reuniu os projetos. "Vasos sanitários são extremamente importantes para a saúde pública e -quando se pensa a respeito- para a dignidade humana."

O Instituto de Tecnologia da Califórnia ficou em primeiro lugar com um vaso sanitário que funciona com energia solar gerando eletricidade e hidrogênio.

Em segundo lugar ficou a Universidade Loughborough, do Reino Unido, com um sistema que transforma fezes em carvão biológico através de carbonização hidrotérmica (decomposição a temperaturas elevadas, sem oxigênio e em água).

A Universidade de Toronto ficou em terceiro com uma privada que higieniza fezes e urina e recupera água limpa.

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