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Custo da energia 'mudará de patamar', diz Dilma

FÁBIO GUIBU
ENVIADO ESPECIAL A MARECHAL DEODORO (AL)

A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que o governo federal vai "mudar o patamar de custo da energia elétrica" praticado no Brasil.

Segundo ela, essa mudança faz parte de um programa para a redução do "custo logístico do país", iniciado com o recente anúncio de concessões e novos investimentos em rodovias e ferrovias.

"Na sequência, nós faremos um [programa] de portos e aeroportos, e também iremos mudar o patamar de custo da energia elétrica praticado no nosso país", afirmou Dilma em discurso, em Marechal Deodoro (AL).

O projeto para reduzir os custos com a energia para a indústria brasileira vem sendo estudado desde o ano passado e pode ser implementado por meio da redução de encargos e da diminuição de tarifas na renovação das concessões, a partir de 2015.

Falando para uma plateia formada por empresários, políticos e convidados, na inauguração de uma nova fábrica de PVC da Braskem, a presidente foi aplaudida.

Ela elogiou os empresários que "continuam investindo, mesmo considerando o cenário internacional", e afirmou que o país começa a reagir "de forma mais significativa" aos estímulos que o governo vem oferecendo para o crescimento da economia.

"Como vocês têm acompanhado, nós também temos tido uma grande preocupação com a redução de tributos e temos tido um conjunto de iniciativas para chegar a essa redução de forma mais horizontal", declarou ela.

Dilma disse ainda que o país "tem tido uma postura de combate à crise que se caracteriza pela ampliação do investimento".

Em crítica à gestão FHC (1995-2002), disse, sem citar nomes, que a situação cambial do país "não é mais aquela valorização artificial do real praticada nos períodos anteriores".

A afirmação veio após o PSDB ironizar o lançamento do pacote de concessões do governo -em nota, os tucanos cumprimentaram a presidente "por ter aderido ao programa de privatizações".

Maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímero, a Braskem investiu R$ 1 bilhão na sua nova fábrica, que tem capacidade para produzir 200 mil toneladas de PVC por ano.

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