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Greve ameaça antecipação de usina, diz Belo Monte

Previsão era começar operação em 2014, mas prazo inicial, de 2015, volta a vigorar

JÚLIA BORBA
DE BRASÍLIA

O presidente da Norte Energia, responsável pela obra da hidrelétrica de Belo Monte, Duílio Figueiredo, afirmou ontem que ainda não sabe estimar qual será o prejuízo financeiro causado pela paralisação da obra.

Mas há pelo menos um cronológico. A greve pode atrasar o cronograma da usina, que deve entrar em operação em fevereiro de 2015.

"Não estamos contando com antecipação da obra neste momento. Trabalhamos com o prazo que está no contrato", disse o presidente.

Logo após processo de licitação para construção de Belo Monte, o setor criou a expectativa de que a obra pudesse ser antecipada em até seis meses, com a primeira máquina entrando em operação em meados de 2014.

Na terça-feira, o TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) determinou que a construção da usina, em andamento há 14 meses, fosse suspensa.

A decisão foi tomada após o tribunal identificar ilegalidade em duas etapas do processo de autorização da hidrelétrica, uma no STF e outra no Congresso Nacional.

De acordo com Figueiredo, a notificação deverá passar pelo Ibama antes de chegar ao conhecimento do grupo.

Por esse motivo, as obras ainda não foram suspensas e ainda não foi possível estimar a extensão da medida e o respectivo impacto econômico.

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