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Cidade projeta centro para pesquisa internacional

DE RIBEIRÃO PRETO

A importância das terras-raras também já foi percebida pelo poder público.

O governo diz estimular novos projetos e incluiu o tema no Plano Nacional de Mineração, que trata de questões estratégicas do setor.

Para o subsecretário de Política Mineral e Energética do Estado de Minas, Paulo Sérgio Machado Ribeiro, a exploração dos minerais de Araxá ajudará o país a reduzir as importações da China.

Hoje, o Brasil enfrenta dificuldades, por exemplo, para comprar o lantânio, que é um elemento utilizado nos catalisadores para refino de petróleo da Petrobras.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, as empresas que detêm o direito de explorar ambientes geológicos favoráveis -como ocorre em Araxá- são estimuladas a desenvolver pesquisas ou a extração mineral propriamente dita, de acordo com a pasta.

O Serviço Geológico do Brasil, empresa pública vinculada ao ministério, iniciou levantamento em todo território nacional para identificar as áreas potenciais para a ocorrência de terras-raras.

Além de Araxá, sabe-se que em Catalão (GO) também existem jazidas importantes.

Por enquanto, segundo o DNPM, foram oficialmente dimensionadas apenas reservas nas regiões de Poços de Caldas e Vale do Sapucaí, ambas em Minas, e no norte do Estado do Rio de Janeiro, mas nesses lugares o volume de terras-raras é bem pequeno.

A Prefeitura de Araxá iniciou uma série de tratativas para atrair instituições internacionais de pesquisa.

Foram programados R$ 40 milhões na construção de um parque tecnológico para incubadoras de empresas e universidades estrangeiras.

Protocolos de intenção chegaram a ser assinados, segundo Alex Ribeiro, assessor especial para assuntos internacionais da prefeitura. O projeto, no entanto, só será continuado após as eleições de outubro. (AC)

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