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Bússola

Para uma cifra de R$ 300 mil, qual é a aplicação mais rentável no mercado?

J.L.Z., de São Miguel do Oeste (SC)

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER RICARDO MOLLO - Primeiro de tudo, você deve fazer um questionário para saber qual o seu perfil como investidor.

O exercício ajuda a identificar, baseado na sua experiência, conhecimento e capacidade de assumir riscos, se você é um investidor conservador, moderado ou agressivo.

O questionário é aplicado pelos gerentes de contas nas agências bancárias.

Os próximos passos devem ser: definir a estratégia financeira que você seguirá e os objetivos almejados com os seus futuros investimentos, ou seja, atualização monetária, manutenção ou expansão do patrimônio.

Investimentos têm diferenças relevantes de rentabilidade e risco.

Dependendo do investimento, há chance de perda de rendimento e, eventualmente, de capital.

Produtos de renda fixa como CDBs (Certificado de Depósito Bancário) são menos arriscados, ao passo que ações apresentam maiores riscos.

Investimentos mais arriscados devem possibilitar ganhos maiores. É prudente diversificar o portfólio com mais de um produto.

Uma boa técnica para montar seu portfólio é dividir por categoria de produtos, por exemplo: renda fixa de curto prazo, renda fixa de longo prazo, fundos e renda variável.

Dependendo do seu perfil, define-se qual percentual dos recursos será alocado em cada categoria.

Investidores conservadores aplicarão prioritariamente em renda fixa -CDBs, fundos de renda fixa e títulos públicos.

Já os moderados podem alocar parte dos recursos em produtos de renda fixa de longo prazo e eventualmente em fundos de renda fixa mais arriscados.

Para os mais arrojados, é possível incorporar ações e fundos de ações aos demais produtos.

Eu invisto em

Próspero Albenese, ex-vocalista do Joelho de Porco

"Uma boa dica é fazer investimentos diversificados. Optaria, a curto prazo, por locação e poupança. A longo prazo, por terrenos no interior paulista, que tendem a se valorizar"

IMÓVEIS

"Um colega me convidou para investir na construção de uma casa. A ideia é usar crédito da Caixa -uma linha especial para a construção (tabela SAC)- para a obra, vender, quitar o financiamento e embolsar o lucro. O terreno ele já tem. É uma boa opção?"

A.F., de Sumaré (SP)

RESPOSTA - Investimentos em imóveis são considerados de renda variável. Não se sabe na data da compra qual o valor a se realizar na venda. Assim, são mais arriscados em relação aos investimentos em renda fixa.

No seu caso, em que você capta financiamento para a construção própria de um imóvel para a venda futura, há risco financeiro da dívida e da execução da obra, além do risco de preço.

Pode ser rentável, mas o risco é sensivelmente maior. Se você considerar uma opção como essa, somente o faça se o retorno líquido for altamente relevante.

PREVIDÊNCIA

"Tenho 28 anos e ganho cerca de R$ 2.500. Pretendo fazer uma previdência privada, mas não sei qual tipo é melhor: PGBL ou VGBL."

P.C., de Belo Horizonte (MG)

RESPOSTA - O PGBL funciona como um fundo de investimento. Para ele, há um incentivo fiscal. As contribuições podem ser abatidas da base de cálculo do IR em até 12% da renda bruta anual. É mais vantajoso para a declaração completa de IR.

Já o VGBL é como um seguro, porém funciona como se fosse um fundo de investimentos. Não há abatimento na base de cálculo do IR do investidor. É mais indicado para a declaração simplificada de IR.

A principal diferença entre os dois é a incidência de impostos no resgate. No PGBL, há incidência de tributação sobre o valor total. No VGBL, apenas os rendimentos são tributados.

Busque sempre por gestores qualificados para sanar dúvidas.

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