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Juro baixo fermenta planos de longo prazo

Carteira de investimentos de previdência privada no primeiro semestre já supera a de todo o ano passado

Idade média de poupador se aproxima dos 30 anos e cresce número de planos para jovens e adolescentes

DE SÃO PAULO

O aumento de renda da população e o cenário de juros mais baixos, que incentiva planejamento de longo prazo, estão fazendo crescer os planos de previdência privada, na avaliação da federação do setor (FenaPrevi).

A arrecadação subiu 32% no primeiro semestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado.

Com isso, a carteira de investimentos administrados por esses planos chegou a R$ 302,1 bilhões de janeiro a junho, contra R$ 269,1 bilhões em todo o ano passado. Em 1992, ela era de R$ 3 bilhões.

Segundo Osvaldo Nascimento, vice-presidente da FenaPrevi, a alta foi puxada por aplicações nos planos que já estão ativos.

A previsão é que o mercado chegue a R$ 330 bilhões no final do ano. Em cinco anos, disse Nascimento, ele pode chegar a R$ 1 trilhão.

PERFIL DE QUEM POUPA

A entidade divulgou também um estudo sobre o perfil dos poupadores de previdência privada. Os dados mostram que 22,5% do total são clientes de até 30 anos.

A maioria dos planos, ainda é de clientes com mais de 50 anos, mas, segundo a instituição, a idade média de entrada vem se aproximando dos 30 anos. O Sudeste concentra a arrecadação.

O total da arrecadação no primeiro semestre deste ano foi de R$ 33 bilhões, ante R$ 24,9 bilhões do mesmo período de 2011, segundo dados da FenaPrevi.

PLANOS MAIS VENDIDOS

Entre os produtos, o VGBL, indicado para quem não declara Imposto de Renda pelo modelo completo, teve maior participação na arrecadação, acumulando R$ 28 bilhões no primeiro semestre, com aumento de 38,2%.

O PGBL, melhor para quem faz a declaração completa de IR, teve receita de R$ 3,2 bilhões, com alta de 8,5%.

Por segmento, os planos individuais foram os campeões de crescimento no mês, com incremento de R$ 28,6 bilhões na arrecadação e alta de 36,3% em relação ao mesmo período de 2011.

Depois, o destaque foi para os planos para menores, que fecharam o mês com com R$ 960,2 milhões e alta de 19,2%.

(MARIA PAULA AUTRAN)

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