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Negócios de fusões e aquisições recuam 36% no 1º semestre

Crise mundial e mudança de regras para as operações provocaram a queda no período

DE SÃO PAULO

Os negócios envolvendo fusões e aquisições no Brasil totalizaram R$ 52,6 bilhões no primeiro semestre, volume 36,4% menor do que no mesmo período de 2011, segundo a Anbima (Associação Nacional das Entidades do Mercado de Capitais).

A queda é atribuída, em parte, à readaptação do mercado à criação, em maio, do novo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), além das consequências da crise internacional.

A avaliação da Anbima é que a nova lei trouxe maior segurança jurídica à área de defesa da concorrência, mas a ampliação do seu escopo e a introdução da análise prévia ao anúncio das operações geraram algumas incertezas, especialmente em relação aos prazos para a aprovação das negociações e à efetivação das operações.

"Essas incertezas já foram superadas e o mercado conhece mais as novas regras", disse Bruno Amaral, diretor da Anbima.

SEGUNDO LUGAR

Mesmo assim, o Brasil foi o segundo maior mercado de fusões e aquisições no primeiro semestre, só perdendo para a China.

Entre janeiro e junho deste ano, ocorreram 69 operações no país. O número é 18,8% menor do que no mesmo período de 2011. No primeiro semestre do ano passado, foram anunciadas 85 operações.

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