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Preço mínimo do trem-bala é de R$ 27,6 bi Valor a ser pago pelo futuro operador está previsto no esboço de edital divulgado ontem DIMMI AMORADE BRASÍLIA O governo fixou em R$ 27,6 bilhões o preço mínimo da outorga da operação e da manutenção do trem-bala, que ligará as cidades de Campinas, São Paulo e Rio. O valor está no esboço de edital da primeira etapa de licitação, divulgado ontem pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Ele foi fixado em valores de dezembro de 2008 -e será corrigido com base na variação da inflação. O valor da outorga é elevado se comparado com o custo total estimado pelo governo, de R$ 33,1 bilhões -R$ 9 bilhões para equipamentos e R$ 24 bilhões para a obra. Essa projeção sempre foi considerada baixa pelo mercado e foi um dos motivos pelos quais a primeira tentativa de leilão, em 2011, fracassou. A estimativa das empresas do setor é que os custos reais da construção sejam o dobro. O projeto prevê que a outorga desembolsada pelo futuro operador do trem-bala seja usada para pagar a construção da via e das estações. A empresa responsável por essa segunda etapa será escolhida em outra licitação. Como a Folha antecipou no ano passado, se os recursos não forem suficientes, o governo bancará a diferença. A previsão é que as propostas sejam apresentadas em 30 de abril. A divulgação do vencedor ocorrerá em 29 de maio do próximo ano. O governo estima fazer no mesmo ano o leilão da segunda etapa e começar as obras em 2014, entregando os primeiros trechos em 2018 e a obra completa em 2020. O esboço do edital será submetido a consulta pública pelos próximos 60 dias. A divulgação do edital definitivo está prevista para outubro. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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