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MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Importadores de equipamentos registram queda de 20% nas vendas

O setor de importação de máquinas e equipamentos registrou queda de 20% nas vendas nos primeiros sete meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados são da Abimei (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais).

A desaceleração econômica provocada pela crise na Europa começou a comprometer o ritmo da demanda por pedidos de importações desde o final de 2011.

"Apesar da crise, no final do ano passado, ainda esperávamos um crescimento de quase 20% nos resultados deste ano, com base na expectativa de um PIB melhor", diz Ennio Crispino, presidente da entidade.

Adicionou-se ao desaquecimento da economia fatores como as greves e o aumento dos entraves à importação impostos pelo governo, diz.

Os equipamentos que mais sofreram impacto foram os da indústria automobilística, que representam a maior parte dos negócios do setor.

"Os custos aumentam com as filas dos navios nos portos. Em agosto, a situação ficou mais preocupante", afirma Crispino.

As importações de bens de capital, que abrangem ferramentas, tecnologias e acessórios, além das máquinas e equipamentos, ficaram em cerca de US$ 3,9 bilhões em julho deste ano.

Em novembro do ano passado, o número estava em US$ 4,6 bilhões, segundo Otto Nogami, assessor econômico da Abimei. No acumulado em 12 meses, a queda foi acentuada a partir de maio.

LADEIRA ABAIXO

Os comerciantes paulistanos terminaram o mês de julho menos confiantes, segundo índice da Fecomércio SP.

O Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) fechou o mês em 105,4 pontos, 8,7% abaixo do registrado no mês anterior.

Para a FecomércioSP, a crise externa é o fator responsável pela queda na confiança do comerciante paulista.

Apesar do recuo expressivo, o índice denota que o empresário ainda está confiante. Segundo a metodologia, índices acima dos cem pontos sinalizam otimismo.

Em julho, todos os fatores que compõem o Icec recuaram. O de condições atuais caiu 17,9%, para 70,8 pontos, área do pessimismo.

O indicador de expectativa, caiu 8,5%, para 139,5 pontos e o de investimento teve retração de 1,4%, para 106 pontos.

CLASSE EXECUTIVA

Preço e conveniência são dois dos principais fatores nas preferências dos empresários em viagens, segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo Google e pela consultoria Ipsos.

O menor número de paradas e melhores conexões contam para 82% dos entrevistados ao escolher um vôo, enquanto o serviço de quarto é um fator decisivo para 67% dos que viajam a negócios.

NOVOS VENTOS

A Rede de Pesquisa em Energia Eólica no Brasil anunciará amanhã os primeiros convênios para aumento de pesquisas no setor.

As parcerias com três entidades de pesquisa, o Cerne-RN (Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia), o Ctgas-ER (Centro de Tecnologia do Gás e Energias Renováveis) e a Coppe-UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia), têm o objetivo de inseri-las na rede para desenvolver pesquisas e compartilhar informações sobre pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor eólico.

Além disso, será apresentado também o plano de negócios da entidade, na forma de um banco de pesquisa para troca de informações.

"As empresas cadastram suas necessidades para que instituições desenvolvam os projetos", diz Elbia Melo, presidente da Abeeólica (associação do setor).

"As necessidades gerais da indústria são detectadas pela Rede as agências de fomento são acionadas", completa.

A Rede terá estrutura de governança, com um coordenador e um conselho. Os anúncios serão feitos em um evento realizado no Rio.

ARTE EM REDE

As galerias de arte Carré d'Artistes, que têm cerca de 15 unidades na Europa, abre sua primeira casa fora do continente neste ano.

A unidade de São Paulo deve ser a primeira de uma expansão que abrangerá Rio e Minas nos próximos anos, segundo Juliana Matuoka, representante no Brasil.

"Antes disso, estão programadas mais galerias em outros países da Europa, como Holanda, Portugal e Alemanha", afirma.

A rede, que vende obras em formato quadrado, quer atrair um público que conhece arte, mas não pode investir em peças muito caras.

"São de artistas de menos de 60 anos que já expuseram em locais como Carrousel du Louvre e Museu Nacional de Belas Artes de Havana."

Para elevar as vendas das obras, que variam de cerca de R$ 300 a R$ 1.500, a empresa fará rodízio dos artistas expostos, dentre um portfólio de mais de 400 nomes.

Logística... Dois terços de todo o lixo eletrônico descartado no Brasil é produzido pelos 150 municípios mais populosos do país, segundo versão preliminar de um estudo da Abdi (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).

...reversa A concentração reduz o gasto do recolhimento de eletroeletrônicos, previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, segundo Alexandre Comin, diretor de competitividade do Ministério do Desenvolvimento.

com JOANA CUNHA, LUCIANA DYNIEWICZ, HELTON SIMÕES GOMES e LARA STAHLBERG

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