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Pacto social tornou alta de impostos possível, diz artigo

DE SÃO PAULO

O economista Samuel Pessôa refuta a ideia disseminada de que houve grande crescimento nos gastos de custeio do governo nos últimos anos, principalmente na gestão do presidente Lula.

Segundo ele, os gastos não financeiros do governo aumentaram três pontos percentuais do PIB entre 1999 e 2011, saindo de 14,5% do PIB para 17,5% do PIB.

Mas o que mais cresceu foram gastos sociais (por causa da expansão do Bolsa Família), com avanço de um ponto percentual do PIB, e despesas com INSS (por causa da política de valorização do salário mínimo), que também aumentaram um ponto.

No mesmo período, os gastos com pessoal encolheram 0,1 ponto percentual do PIB e despesas administrativas caíram 0,5 ponto percentual.

Segundo o economista, o aumento dos gastos sociais faz parte do pacto social vigente desde a redemocratização, que privilegiou a distribuição de renda em detrimento do crescimento.

Até 2005, a distribuição de renda foi financiada por meio de elevações de impostos, e, depois disso, passou a alimentar o consumo, garantindo fôlego ao modelo de crescimento.

(PCM)

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