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Honda atinge cota e não traz carro do México

Montadora chega ao limite imposto pelo governo para importação com IPI reduzido

DE SÃO PAULO

O limite imposto pelo governo às importações de veículos do México já afeta as montadoras no país.

A Honda confirmou o esgotamento de sua parcela para este ano e, por isso, deixará de trazer o utilitário CR-V da unidade mexicana.

O modelo representa 14,6% do volume total da japonesa no Brasil em 2012, com 12,9 mil unidades vendidas até agosto, 39% mais que no mesmo período de 2011.

A cota foi adotada em março, em sequência à alta de 30 pontos percentuais no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos importados, no fim de 2011.

Por um acordo bilateral, modelos do México, já isentos de Imposto de Importação, não foram afetados.

Preocupado com o crescente deficit no comércio com o parceiro, o governo brasileiro pediu a revisão do acordo.

Um novo acordo fixou em US$ 1,45 bilhão o valor total permitido para este ano de importações de veículos do México sem o adicional tributário. Sobre o volume excedente incide a penalidade.

Na distribuição do valor total, a Honda ficou com a segunda menor fatia do bolo, de US$ 105,5 milhões. A maior parcela para 2012 foi atribuída à Nissan, que hoje traz quatro modelos do México.

No mercado, informações dão conta de um provável esgotamento da cota da Nissan. A fila de espera para o compacto March chega a quatro meses nas concessionárias.

A montadora não comenta, mas representantes dizem se tratar de um problema de capacidade de produção.

(GABRIEL BALDOCCHI)

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