Parceira da Apple, Foxconn é criticada por prática trabalhista

Enquanto a Apple se prepara para mostrar seu mais recente iPhone hoje, sua parceira industrial na China, a Foxconn, volta a sofrer críticas por suas práticas trabalhistas.

Dois grupos de defesa dos trabalhadores informaram ontem ter conversado com estudantes que declararam ter sido forçados por seus professores a montar iPhones em uma fábrica em Zhengzhou, no centro-norte da China.

Na semana passada, a mídia estatal chinesa reportou que diversas escolas vocacionais na cidade de Huai'an, no leste do país, haviam exigido que estudantes trabalhassem nas linhas de montagem da Foxconn, a fim de aliviar a escassez de mão de obra.

Os estudantes de Huai'an teriam sido instruídos a fabricar cabos para o iPhone 5.

A Foxconn informou que usa estagiários nas linhas de produção, mas que eles podem deixar seus postos quando quiserem.

Um porta-voz da Apple se recusou a comentar sobre casos recentes, mas disse que o código de conduta da empresa instrui fornecedores a seguir leis trabalhistas locais.