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Quero aplicar uma soma por 5 anos, mas sem aportes mensais. O que faço?

C.C., de Araçatuba (SP)

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER MICHAEL VIRIATO - O processo de gestão de um portfólio pode ser dividido em quatro etapas: a elaboração de uma política de investimento, o desenvolvimento de uma estratégia, a implementação dela e, por fim, o monitoramento e balanceamento do portfólio.

A decisão de como distribuir os seus recursos entre as diversas classes de ativos -renda fixa e variável- é uma parte fundamental, mas a definição depende do primeiro passo, que é a elaboração da política de investimento.

Os elementos básicos da elaboração de uma política de investimento são os objetivos e as restrições de cada investidor.

Nos objetivos definidos estarão explícitos os interesses de curto, médio e longo prazo do aplicador. São coisas como uma viagem, a aquisição de um imóvel ou o planejamento da aposentadoria.

A definição desses objetivos implicará na proporção adequada a ser investida -em ações e renda fixa-, pois refletirá o nível de retorno necessário para atingir os objetivos traçados no início.

Quanto às restrições, englobam-se itens como a necessidade de liquidez e o horizonte de aplicação.

Esses itens definirão o universo de investimento e a aversão ao risco de cada investidor.

No seu caso, embora o prazo de cinco anos pareça razoavelmente longo, a alocação depende do que você deseja fazer com o dinheiro no fim deste período.

Se você já tem uma destinação para os recursos, pode ser interessante investir apenas em renda fixa, pois correr o risco de não ter o dinheiro por uma eventual queda do mercado acionário pode ser um risco desnecessário.

Diversificar entre produtos de renda fixa e de renda variável, contudo, pode ser uma estratégia positiva no longo prazo.

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Eu invisto em

Leo Gandelman, saxofonista

"Sou conservador. Minha filha é gerente de investimentos e me disse que uma pessoa da minha idade [56 anos] não deve correr muitos riscos. Invisto em CDB de prazo fixo"

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POUPANÇA

Aplico na poupança há 12 meses, o que me gerou um estoque de R$ 12 mil. Seria interessante passar da poupança para um CDB? A partir de quanto o CDB é mais vantajoso?
F., DE SÃO PAULO

RESPOSTA - Para depósitos realizados antes de 3 de maio e considerando a taxa básica de juros (Selic) igual ou menor a 7,5% ao ano, o rendimento da poupança, que é isenta de IR, dificilmente será batido por um CDB.

Após a data acima, o rendimento da poupança passou a ser de TR (Taxa Referencial) mais 70% da Selic.

Para os aportes posteriores a essa data, a decisão entre aplicar em um CDB ou na poupança depende da análise conjunta de dois fatores: qual a proporção do CDI o CDB está pagando e quanto tempo se pretende deixar o dinheiro investido.

O período da aplicação influencia na taxa de Imposto de Renda que incidirá sobre o retorno do CDB.

BOLSA

Quero iniciar na Bolsa, mas não sei se opto por um fundo de ações ou por comprar sozinho os papéis? Gostaria de aprender a lidar com Bolsa.
I.B.C, DE CAMPINAS (SP)

RESPOSTA - Investir diretamente no mercado acionário exige estudo e dedicação. A decisão entre o fundo ou operação própria com ações depende de quanto tempo e esforço se pretende investir na segunda atividade.

Se você não tem ao menos uma hora por dia para ler e estudar sobre o mercado, recomendo os fundos. Por trás deles, há especialistas focados em escolher as melhores ações.

Outro fator de decisão é o montante a ser investido. Para valores abaixo de R$ 10 mil, os fundos são mais vantajosos pela diversificação proporcionada.

Uma forma sem custos e riscos de verificar sua aptidão na operação direta com ações é utilizar os simulados, como o Folhainvest.

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