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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Brasil ultrapassa EUA na exportação de soja

A quebra de safra de soja nos Estados Unidos dará uma dianteira folgada ao Brasil na liderança mundial em exportações da oleaginosa.

Com o recuo de safra norte-americana para apenas 72 milhões de toneladas, conforme estimativas do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os norte-americanos colocarão apenas 29 milhões de toneladas de soja em grão no mercado externo durante a safra 2012/13.

O Brasil, cuja previsão de safra é superior a 81 milhões de toneladas, deverá exportar pelo menos 37,5 milhões de toneladas, segundo estimativa da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais).

Se as estimativas de produção e de exportações do Brasil se confirmarem, o país ultrapassará os Estados Unidos em 30% na comercialização de soja em grão.

Na safra 2010/11, quando os norte-americanos tiveram "safra cheia", produzindo 91 milhões de toneladas, as exportações daquele país atingiram 41 milhões de toneladas de soja.

FARELO

O Brasil ganha espaço também nas exportações de farelo de soja, que devem somar o recorde de 15 milhões de toneladas no próximo ano.

As estimativas para os norte-americanos indicam um recuo para 6,4 milhões de toneladas, uma queda de 25% sobre as exportações de farelo de soja neste ano.

As receitas brasileiras com o complexo soja deverão atingir o recorde US$ 30 bilhões.

O destaque nesse total é para os US$ 21 bilhões vindos dos grãos.

Já os norte-americanos deverão obter receitas totais de US$ 24 bilhões.

Desafios Produzir mais carne por hectare em uma área cada vez menor é a nova diretriz da pecuária. Para tanto, usar no rebanho uma genética melhoradora torna-se fundamental.

Genética A afirmação é do empresário agropecuário Jovelino Carvalho Mineiro Filho. Segundo ele_-que coloca em leilão 300 touros e 200 matrizes no próximo domingo, em Rancharia (SP)-, usar no rebanho uma genética melhoradora torna-se fundamental para a atividade.

Para baixo Os preços de soja e milho começaram a semana com forte queda na Bolsa de commodities de Chicago. Ontem, o primeiro contrato de soja recuou 4% e o de milho, 4,4%.

PETRÓLEO

-2,40%

Ontem, em Nova York

NÍQUEL

+2,45%

Ontem, em Londres

Se persistir, estiagem afeta plantio da safrinha

A estiagem nas regiões de plantio de soja ainda não preocupa o setor.

À espera das chuvas, no entanto, os produtores não

se arriscam a fazer o plantio no pó.

Essa condição de seca só começará a preocupar os produtores se as chuvas não ocorrerem até a segunda quinzena de outubro.

A partir daquela data, o plantio começa a entrar na fase de atraso em várias regiões do país.

Esse atraso, no entanto, ainda não será tão prejudicial para a soja, mas para o produtor que está optando pela antecipação do plantio da oleaginosa para fazer uma segunda safra de algodão ou de milho.

Esse produtor poderá perder a "janela" do plantio da safrinha.

Com KARLA DOMINGUES

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