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Greve atinge 1/4 dos bancos, diz sindicato

Mais de 5.100 agências no país foram fechadas durante 1º dia do movimento

DE SÃO PAULO

Os bancários informam ter fechado ontem, primeiro dia de greve nacional, pelo menos 5.132 agências e centros administrativos de instituições financeiras em 26 Estados e no Distrito Federal.

Segundo os trabalhadores, a greve atingiu o equivalente a 23,6% dos 21.713 pontos de atendimento em todo o país.

A categoria decidiu fazer uma paralisação por tempo indeterminado para pedir reajuste de 10,25% (5% acima da inflação), entre outros itens. Os bancos ofereceram 6% (0,58% de ganho real).

As negociações estão interrompidas e não há previsão de retomada, segundo os sindicalistas e os bancos.

Segundo a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), a paralisação começou mais forte neste ano do que no ano passado, quando 4.191 agências foram fechadas no primeiro dia.

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não contabiliza a paralisação.

Na região de São Paulo e Osasco, cerca de 20,8 mil bancários cruzaram os braços, segundo o sindicato da categoria -15% do total de 138 mil trabalhadores da região.

"Vamos estender o movimento a outras regiões", afirmou Juvandia Moreira Leite, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

"Estamos abertos para retomar as negociações, mas não oferecemos 6% para chegar a 10%. Queremos fechar um reajuste que esteja de acordo com a realidade", disse Magnus Apostólico, diretor da Febraban (federação dos bancos).

METALÚRGICOS

No ABC, 76 empresas aceitaram dar aumento de 8% aos metalúrgicos (2,5% acima da inflação) para evitar greve.

O sindicato da categoria promete parar hoje as fábricas que não fizeram proposta salarial. A paralisação pode atingir até 44 mil trabalhadores.

(TONI SCIARRETTA)

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