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Por recursos naturais, China afirma ser país 'quase ártico'

DO “NEW YORK TIMES”

Com o gelo do Ártico derretendo em ritmo recorde, as superpotências estão cada vez mais envolvidas em uma disputa por influência política e posição econômica em regiões como a Groenlândia, antes vista como terra estéril.

Em disputa estão as abundantes fontes de petróleo, gás natural e minérios que, graças à mudança do clima, começam a se tornar acessíveis ao longo de canais que estão cada vez mais navegáveis.

O recuo do gelo também revelou depósitos de minérios cobiçados, incluindo terras raras, cruciais para novas tecnologias, como celulares.

Neste ano, a China se tornou um participante muito mais ativo, dizem especialistas, causando preocupação entre as potências ocidentais.

EUA, Rússia e países da UE contam com territórios árticos, mas a China não. Por causa disso, vem empregando riqueza e diplomacia.

O país quer ser observador permanente no Conselho Ártico, órgão informal com os oito países da região. Pequim diz ser "um país quase ártico" e que a região "é do patrimônio da humanidade".

Tradução de PAULO MIGLIACCI

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