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Outras revisões no processo não estão descartadas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com o atraso na implantação da linha de montagem de telas de cristal líquido da Foxconn, o governo não descarta uma nova revisão no processo produtivo dos tablets.

A partir de 2014, pelo programa atual, ao menos 50% das telas (displays) de aparelhos montados no país deveriam ser feitas em solo nacional. Sem a fábrica da empresa chinesa, essa cota pode ter que ser revista.

Segundo o coordenador de microeletrônica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Henrique de Oliveira Miguel, a pasta conta com "outras possibilidades" de fornecedores, o que inclui "outras empresas que já estão fabricando em Manaus".

Segundo a consultoria de tecnologia IDC, as vendas de tablets devem chegar a 2,6 milhões em 2012. O governo é o maior comprador, com 900 mil equipamentos eletrônicos encomendados pelo MEC.

Para o ano que vem, a previsão é que 5,4 milhões de tablets sejam comercializados no país.

ATRASO EM MINAS

A fábrica de displays da Foxconn foi anunciada em abril de 2011, durante visita da presidente Dilma à China.

Em maio do mesmo ano, o governo publicou a portaria com o processo produtivo básico para tablets.

À época, foi divulgado que a empresa investiria US$ 12 bilhões no país, sendo US$ 4 bilhões na unidade de telas que ficaria em Minas Gerais. Em setembro, a Foxconn anunciou sua nona fábrica em Itu (SP), mas informou que não produzirá telas lá.

A Folha revelou que a chinesa pediu reserva de mercado para telas de cristal líquido com o uso da tecnologia LED para trazer a linha de montagem ao país. A exigência deve impedir a fábrica de sair do papel, já que o governo a considera inaceitável.

Outra pendência é que o governo tem tentado convencer a fabricante -até o momento sem sucesso- a trazer ao país sua tecnologia mais avançada.

(HSG)

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