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Furacão Sandy fecha Bolsa de NY e derruba negócios com ações no Brasil

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

Um furacão em Nova York a três dias de um feriado no Brasil. A combinação derrubou pela metade o volume de negócios na BM&F Bovespa, lembrando o quanto o mercado brasileiro está distante de virar as costas para o que ocorre nos Estados Unidos.

O desencontro ocorre uma semana após a Bovespa manter, pela primeira vez em vários anos, a abertura do pregão às 10h (horário de Brasília) no horário de verão, deixando os operadores sem a referência dos EUA durante 1h30min. Até então, a Bolsa atrasava para às 11h.

Ontem, os negócios na Bovespa somaram R$ 3,5 bilhões -a Bolsa gira R$ 7 bilhões.

Com poucos negócios, fica arriscado para os operadores fazerem apostas que depois poderão se arrepender.

"Qualquer entrada ou saída de recursos distorce os preços das ações", disse Marcelo Varejão, da Socopa.

"O mundo todo está sendo afetado pelo furacão Sandy. Estamos acompanhando minuto a minuto as informações sobre o tempo", disse Pedro Galdi, da SLW.

Para Andre Sacconato, diretor da Brain, instituto que visa tornar São Paulo um centro financeiro regional, o que está acontecendo não é exclusividade do Bovespa. "Não é um reconhecimento da nossa fraqueza, mas da força da Bolsa de Nova York."

A calmaria promete se repetir até amanhã, quando os mercados podem reabrir.

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