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Desembolsos em obras do PAC caem no governo Dilma

Nos primeiros dez meses de 2011, 54,6% do total destinado a investimentos foi executado; neste ano, taxa caiu a 41,9%

Uma das explicações para o retrocesso é a substituição de ministros em pastas como Transportes

DE BRASÍLIA

No que dependeu mais diretamente do Executivo federal, a execução das obras do PAC andou para trás no governo de Dilma Rousseff -a gerente original do programa lançado há cinco anos.

Quando os desembolsos para projetos financiados com recursos do Orçamento da União caíram no ano passado, a explicação foi que um novo ciclo, batizado de PAC 2, estava sendo iniciado.

No entanto, os números deste ano são ainda piores: de janeiro a outubro, foram gastos R$ 14,4 bilhões em obras e equipamentos destinados à ampliação da capacidade produtiva do país.

Trata-se de quase o mesmo montante de igual período de 2011, enquanto a inflação anual está acima dos 5%.

Nos primeiros dez meses de 2011, o governo conseguira executar 54,6% do total destinado aos investimentos do PAC; a taxa caiu para 41,9%.

A ampliação dos gastos do Tesouro com obras públicas foi a principal inovação introduzida pelo PAC: desde 2007, esses programas estão livres dos contingenciamentos de despesas promovidos para atingir as metas fiscais.

No segundo governo Lula, o desembolso para rodovias, ferrovias, saneamento, urbanismo e outras áreas do PAC cresceu ano a ano.

Uma das explicações para o retrocesso no governo Dilma foi a substituição de ministros, devido a investigações de irregularidades, em pastas estratégicas como Transportes e Cidades.

Uma manobra contábil salvou as estatísticas oficiais neste ano: os subsídios do Minha Casa, Minha Vida, que antes estavam entre as despesas de custeio, passaram a ser somados aos investimentos nos boletins mensais do Tesouro.


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