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O Brasil que mais cresce

Trânsito e invasão de terreno são preocupações

Para cidades da região do trecho leste, infraestrutura local não dará conta

Valor da indenização pela desapropriação de mil imóveis ao longo do Rodoanel não agrada os antigos moradores

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A construção do Rodoanel, embora proporcione crescimento econômico à região do Alto do Tietê, traz ao mesmo tempo problemas.

A infraestrutura das cidades muitas vezes não está preparada para receber o movimento de veículos e há preocupação com o crescimento de ocupações irregulares de terrenos. Além disso, muitos reclamam dos valores oferecidos por suas casas.

Ao longo dos 43,8 km da rodovia, mil imóveis serão desocupados, deixando um rastro de insatisfação em relação às indenizações oferecidas, que, segundo várias das famílias atingidas, estão bem abaixo do valor de venda.

A explicação da concessionária SPMar é que isso se deve à falta de documentação.

"A imobiliária avalia analisando a casa, nós avaliamos analisando documentos", afirma José Carlos Brito Pereira, presidente da SPMar.

O outro ponto problemático é a infraestrutura dos municípios. Para o governo de Poá, ela não é suficiente para as mudanças.

A avaliação é que a poluição vai aumentar e que haverá problemas porque o asfalto não está preparado para receber cargas pesadas e o fluxo muito maior.

O volume de automóveis que passará pela via pode chegar a 48 mil por dia, o que também representa uma preocupação para as prefeituras.

"São necessárias obras complementares para não prejudicar o município", afirma Miguel Reis Afonso, secretário de Política Urbana da Prefeitura de Suzano.

A região tem ainda uma grande área de preservação ambiental. "Áreas grandes com facilidade de acesso incentivam invasões e ocupações irregulares", diz Sérgio Guimarães, da consultoria Vallor Urbano.


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