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Brasil critica relatório do FMI por omitir os riscos do fluxo cambial

Documento do Fundo ataca medidas de controle como o IOF

LUCIANA COELHO DE WASHINGTON

O Brasil se colocou no campo de ataque contra um novo relatório do Fundo Monetário Internacional que analisa os fluxos internacionais de capital e sugere parcimônia no uso de mecanismos de controle (como o aumento do IOF implantando no Brasil neste ano, por exemplo).

O documento lançado ontem traz a visão institucional do Fundo sobre o tema, funcionando como uma espécie de marco estatutário avalizado pela maioria dos membros do Conselho Executivo.

Embora o texto faça poucas menções ao Brasil e seja neutro ou elogioso ao país, a representação brasileira classificou o debate como "enviesado" e excessivamente enfático a respeito dos benefícios de tais fluxos, em vez de sublinhar o risco de excessos.

Paulo Nogueira Batista Jr., diretor para o Brasil e outros dez países, escreveu à Folha que documentos anteriores não apontam relação positiva entre fluxo de capital e crescimento econômico.

O novo estudo admite que os fluxos representam riscos importantes -pois podem "levar a surtos de crescimento e impulso no crédito ou nos preços dos ativos, tornando o país mais vulnerável ao contágio global". Mas diz que parte dos governos "provavelmente se beneficiaria de uma maior liberalização".

Para o Brasil, o documento é desequilibrado ao ressaltar mais o papel dos países receptores -em geral, os emergentes- do que dos emissores (EUA e Europa).


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