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Térmicas podem ter que funcionar por mais tempo

DE SÃO PAULO

O baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste aumentou o risco de geração permanente de térmicas para evitar um racionamento em 2013.

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, afirmou que, apesar de os reservatórios das usinas hidrelétricas estarem no pior nível dos últimos dez anos no Sudeste, e bem próximo disso no Nordeste, não há risco de racionamento de energia no país em 2013.

Segundo ele, se for necessário, as usinas térmicas do país irão funcionar o ano inteiro, apesar de isso encarecer as contas de luz dos brasileiros.

"As chuvas já começaram, não há nenhum risco, estamos gerando todas as térmicas na base, elas vão continuar gerando até que as chuvas se efetivem", disse. "Se precisar manter térmica o ano inteiro, a gente vai manter, o custo mais alto é o do racionamento", afirmou.

Segundo Chipp, a presidente Dilma acompanhou ontem de perto a reunião em Brasília e quer saber as providências que estão sendo tomadas.

PREOCUPANTE

No fim de semana, o ONS informou que o nível de água nos reservatórios das usinas da região Centro-Oeste/Sudeste está a apenas 3,1% acima do mínimo classificado como seguro pelas autoridades do setor elétrico brasileiro.

Segundo Fábio Resende, diretor do Ilumina, o atual problema do Operador é que o a queda do nível dos reservatórios tem ocorrido mesmo com o acionamento de todas as termelétricas do país.

Ligada desde outubro, a geração térmica -cara e poluente- não tem sido suficiente para reduzir a geração hidrelétrica para a recuperação do nível dos reservatórios. Ela também pode afetar a redução na conta de energia em 2013 em, pelo menos, quatro pontos percentuais.

O país precisa começar a receber a partir de agora as chamadas frentes frias estacionárias que gerem chuvas abundantes sobre bacias hidrográficas importantes (como as do Paraná e do São Francisco).


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