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Após pedido da espanhola Zara, Ministério Público adia audiência

Varejista alegou que presidente estaria em compromisso no exterior

DE SÃO PAULO

O Ministério Público do Trabalho adiou a audiência de conciliação trabalhista que teria hoje com a direção da rede espanhola de lojas de confecções Zara.
No começo do ano, a multinacional e empresas terceirizadas foram alvo de fiscalizações da procuradoria que flagraram funcionários em regime de trabalho semelhante ao escravo.
O pedido de adiamento foi feito pela diretoria da Zara. A alegação foi de que o presidente da empresa, Enrique Huerta Gonzalez, estaria com compromissos no exterior. A empresa confirmou o pedido por meio de sua assessoria.
O Ministério Público não agendou uma nova data para a audiência. A expectativa é que o encontro seja marcado para o próximo dia 28.
Até lá, os procuradores do Trabalho devem fazer novas alterações no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que será proposto à empresa.
O acordo ainda não foi revelado, mas deve prever multa por cada trabalhador mantido sob regime de trabalho semelhante ao escravo.
A Zara chegou ao Brasil em 1999. Atualmente, são 32 lojas em diversos shopping centers do país. Em 2010, foram vendidos 12,5 milhões de peças de confecção.
Em uma das fiscalizações da instituição, em maio, a varejista espanhola reconheceu a exploração de funcionários entre seus fornecedores.

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