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Alemanha autoriza Google a usar "extratos" de sites jornalísticos

Proposta original exigia que buscador pedisse autorização aos jornais

DE SÃO PAULO

O parlamento alemão decidiu que agregadores de notícias como o Google News poderão continuar reproduzindo "extratos de texto muito pequenos" dos sites jornalísticos do país.

É uma vitória do Google, que comandou nos últimos meses uma campanha na internet e em anúncios de página inteira nos próprios jornais alemães contra a necessidade de autorização -que era defendida por grupos de mídia alemães como Axel Springer, dono dos diários "Die Zeit" e "Bild".

Embora tenham alterado a proposta original, os parlamentares alemães argumentaram ontem, depois da votação, que o projeto final garante base legal, por exemplo, para a adoção, pelos sites dos jornais, do sistema de paywall ("muro de pagamento", sistema "poroso" de cobrança, em que leitores passam a pagar depois de determinado número de textos lidos).

NEGOCIAÇÃO

Em nota conjunta, as entidades que representam os jornais e as revistas da Alemanha elogiaram o texto aprovado, "apesar de não levar em conta todas as ideias", porque permitirá que tenham poder de negociação junto aos agregadores que reproduzem conteúdo "com propósitos comerciais".

O Google também soltou nota, saudando a derrubada do aspecto "mais danoso" do projeto. Mas insistiu que "o melhor resultado para a Alemanha seria não ter legislação nenhuma, porque ameaça a inovação, especialmente para start-ups".

O projeto foi aprovado pelo Bundestag, o parlamento alemão, com 293 votos a favor, 243 contra e três abstenções.

ACORDOS

Nos últimos três meses, o Google fechou acordos financeiros e de apoio a "inovação" com jornais franceses e belgas, que pressionavam na mesma direção dos alemães.

No fim de semana, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou que os acordos feitos entre o Google e a mídia da França e da Bélgica servem de "parâmetro" para o Brasil.


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