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Modelo tem casos de sucesso e de fracasso

DE SÃO PAULO

Nos resultados, há de tudo entre essas empresas.

Renner e Eternit, por exemplo, são bem lucrativas. Em 2012, a varejista teve lucro de R$ 355 milhões. A Eternit ainda não divulgou o seu, mas também não costuma decepcionar.

Se na Renner há vários fundos estrangeiros como acionistas, na Eternit os principais são três veteranos da Bolsa: Lírio Parisotto, 59, Luiz Barsi Filho, 73, e Victor Adler, 66. São donos, respectivamente, de 15%, 14% e 7% das ações. O restante, 64%, está disperso na Bolsa.

Eles foram acumulando ações por anos, com a verba que tinham à disposição. Barsi faz isso há 40 anos. Acionista de várias empresas, na Eternit está no conselho de administração. "Não ter controlador é normal. A coisa é feita sempre de comum acordo."

O presidente, Élio Martins, diz que, embora certas decisões mais importantes possam demorar um pouco mais -os acionistas têm de ser convocados-, o atraso não passa de 15 dias.

No outro lado, a construtora Gafisa tem amargado perdas pesadas (R$ 1 bilhão em 2011, a maior do país). Minoritários entraram em conflito com a gestão, ações despencaram.

Se a crise é brava, um controlador pode ser útil. "Às vezes a companhia perdeu a confiança do mercado, aí um controlador disposto a botar dinheiro e assumir o negócio pode ser a salvação", diz Martins.


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