São Paulo, terça-feira, 01 de março de 2011

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Inflação supera aplicações no 1º bimestre

CDBs são o melhor investimento acumulado no ano, com ganhos de 1,78%, ante 1,80% do IGP-M; Bolsa cai 2,77%

Poupança acumula rentabilidade de 1,13% no período, e dólar perde 0,2%; cotação do ouro tem queda de 4,4%

EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO

A inflação bateu mais uma vez as principais aplicações financeiras disponíveis no bimestre. Nem os tradicionais CDBs nem alternativas mais arriscadas como a Bolsa de Valores superaram a variação de 1,80% do IGP-M nos primeiros dois meses do ano, influenciada pelo encarecimento das commodities.
O prejuízo foi um pouco menor para os detentores de CDBs, com retorno médio de 1,78% nos dois meses, e para os correntistas da poupança, com rentabilidade de 1,13%.
Mas as maiores perdas do bimestre ocorreram nas aplicações de maior risco: ouro, dólar e Bolsa.
A taxa de câmbio doméstica cedeu 0,2%, um prejuízo menor se comparado com o tombo da Bolsa de Valores, de 2,77%, conforme o índice Ibovespa, e quase nada perto da retração de 4,4% na cotação do ouro, uma aplicação de alcance bem mais restrito.
A perspectiva para a renda fixa seria até mais favorável que as aplicações de renda variável, dado o cenário de juros mais altos nos próximos meses, como resposta às projeções de inflação mais alta neste ano.
Mas uma alta maior do juro pode ter efeitos no câmbio -taxas elevadas atraem capital externo e, por consequência, valorizam o real, o que deverá ser pesado pelo governo.


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