São Paulo, domingo, 01 de maio de 2011

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Mercado futuro pode amenizar variações mais bruscas de preço

DE SÃO PAULO

Além da formação de estoques, o desenvolvimento de um mercado futuro sólido para o etanol poderia reduzir a concentração das vendas no mercado à vista e, como consequência, variações bruscas dos preços do álcool.
"O mercado precisa de estímulos para a contratação de álcool distribuída ao longo da safra", afirma Adriano Pires, presidente do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura).
Apesar de ainda não terem sido divulgados detalhes sobre como será a atuação da ANP (Agência Nacional do Petróleo), espera-se que ela exija maior programação da comercialização, o que pode incentivar os negócios no mercado futuro.
Hoje, a BM&F já negocia contratos futuros de etanol, mas o volume de negócios é baixo. Segundo Manoel Bertone, secretário da Bioenergia do Ministério da Agricultura, a falta de liquidez se deve à tributação de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Uma maior ação das empresas de comercialização, que compram etanol nos períodos de oferta elevada para vender na entressafra, também pode reduzir os altos e baixos do setor.
No ano passado, elas foram responsáveis pela venda de 700 milhões de litros de etanol, o equivalente a 2,6% da produção. "Subir o volume para 2 bilhões ou 3 bilhões de litros é importante", diz Plínio Nastari, da Datagro. (TF)


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