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Consumidor pode ganhar com inovação
DE SÃO PAULO
A consultoria Deloitte
afirma que, para o cliente final, o grande benefício da
mudança de regras no segmento de cartões virá das
inovações propostas pelas
empresas.
"Não só em termos tecnológicos, com mais investimentos em transações via
celular ou web, por exemplo, mas também em relação a produtos que atendam melhor o lojista e, consequentemente, facilitem a
relação com o consumidor
final", diz Márcia Ogawa,
sócia da consultoria.
E existem no mercado
iniciativas nesse sentido.
Uma delas é um cartão,
que circula em caráter experimental no Rio de Janeiro
(parceria do Citi com a Redecard), para pagamento
das viagens no bondinho do
Pão de Açúcar e pequenas
despesas, de até R$ 50, em
lojas das imediações.
Há propostas para que o
uso seja estendido ao transporte coletivo.
O Santander, em parceria
com a empresa gaúcha de
transações eletrônicas GetNet, lançou um produto que
permite ao lojista receber,
unificadamente, créditos de
Visa e Mastercard.
Além disso, no mesmo
terminal, o comerciante pode aceitar cartões regionais.
O Itaú criou uma ferramenta que possibilita ao lojista monitorar, em tempo
real, o fluxo de vendas em
cartão e o fluxo de créditos
antecipados.
O sistema é acessível pela
internet e permite o down-load de informações.
E a empresa de processamento CSU diz estar preparada para oferecer suporte a
todos os bancos que queiram se tornar credenciadores de cartões.
"Desde 2008, investimos
R$ 30 milhões apostando
na abertura desse mercado
mercado", afirma Décio
Burd, diretor de relações
com investidores da empresa.
(CM)
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