São Paulo, sexta-feira, 01 de julho de 2011

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Banco recua e refuta apoiar operação hostil

DO RIO

O BNDES mudou ontem o tom sobre a fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour, na qual deve pôr R$ 4 bilhões.
Diante do protesto público do Casino, sócio francês majoritário que será diluído na nova empresa, o BNDES afirmou ontem que não é favorável a uma operação "hostil" e que tem compromisso com a "observância das leis" e dos "contratos" no país.
"[O banco] Tem como premissa que esta oferta é de caráter não hostil e confia no entendimento entre as partes envolvidas", afirmou.
"O BNDES reitera seu compromisso com a estrita observância das leis e dos contratos, baseado em rigorosos princípios de ética nos negócios e de nenhuma forma compactua com expedientes que os contrariem", disse.
Segundo o BNDES, o apoio à fusão só será aprovado após "rigorosa análise técnica" e se dará por meio de "instrumentos de mercado".
Desde que foi divulgada, a injeção de R$ 4 bilhões na fusão tem sido alvo de críticas.
Um dos argumentos contrários à participação do banco na fusão é a possibilidade de demissões e o fato de que a união irá estimular a concentração, reduzindo as opções de compra e de preços ao consumidor.


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