|
Próximo Texto | Índice
Gigante imobiliária, PDG mira Norte e Nordeste
Líder em vendas no país prevê R$ 2 bi em lançamentos nas regiões neste ano
Incorporação da Agre,
feita em maio, permitirá
à PDG diversificar os
negócios, até agora
focados no centro-sul
CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO
Dona de um faturamento
de R$ 4,2 bilhões, a PDG
Realty encontrou na Agre,
companhia incorporada em
maio, o principal apoio para
crescer nas regiões Norte e
Nordeste.
Segundo a Folha apurou,
os lançamentos imobiliários
da PDG nas duas regiões devem beirar R$ 2 bilhões neste
ano. O volume é considerado
expressivo por especialistas
e dá novo fôlego de crescimento à PDG, que até agora
concentrava mais da metade
dos negócios no centro-sul.
Procurada, a PDG não se
pronunciou, afirmando estar
em período de silêncio.
"A Agre é o carro-chefe de
diversificação geográfica da
PDG nessas regiões", diz Armando Halfeld, analista da
Ativa Corretora.
Imobiliária líder em vendas no país no ano passado,
num momento de expansão
histórica do setor, a PDG teve
um crescimento meteórico
nesta década.
Criada em 2003 a partir de
investimentos do Pactual Capital Partners (PCP), divisão
do Banco Pactual, a companhia passou de empresa virtualmente desconhecida para a condição de gigante do
setor.
Neste ano, a previsão é
atingir a faixa entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7,5 bilhões em lançamentos imobiliários.
A estratégia para o crescimento foi a de aquisições do
controle e de participações
em oito empresas nos últimos quatro anos.
Fruto da união entre Abyara, Klabin Segall e Agra, a
Agre prevê que 56% de seus
lançamentos no ano, avaliados em R$ 2,5 bilhões, aconteçam no Norte/Nordeste. É a
primeira vez que os lançamentos nas duas regiões superam Sul e Sudeste.
SALVADOR
Salvador é a principal área
de interesse. Neste ano, foram lançados três empreendimentos na cidade, que até
dezembro deve receber outros dois, num total de
R$ 900 milhões.
"A demanda está concentrada principalmente no segmento residencial, mas miramos também oportunidades
comerciais", diz Beto Horst,
presidente da Agre.
Natal e Recife são outras
capitais-alvo de crescimento
da PDG com a Agre. Em Fortaleza, a companhia também
receberá o reforço dos empreendimentos da Goldfarb,
braço dedicado ao segmento
econômico e controlado pela
PDG desde 2006.
"No Norte, os alvos são
Manaus e Belém, onde a Agre
atua com parceiros locais de
incorporação", diz Horst.
No Amazonas, a parceria
da Agre é com a construtora
Amazonas, e, no Pará, com a
Leal Moreira.
Próximo Texto: Prazo e custo favorecem pré-moldados Índice
|