São Paulo, quinta-feira, 02 de junho de 2011

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Usina integrará sistema elétrico interligado

DE SÃO PAULO

Apesar dos problemas socioambientais, a construção de Belo Monte foi idealizada como parte de uma engrenagem que só se justifica no Sistema Interligado Nacional. Sozinha, a usina seria inútil boa parte do tempo.
Com 11.233 megawatts, as 24 turbinas irão produzir a plena carga quando o rio Xingu estiver cheio.
Enquanto Belo Monte produz energia em larga escala, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico, gestor do setor elétrico do país) vai paralisar usina em outras regiões para poupar água.
Essa "manobra" do parque hidrelétrico é o que justifica o projeto, mesmo sabendo-se que Belo Monte irá gerar apenas 41,5% da capacidade total.
Quando a vazão do rio baixar, as usinas que acumularam água em seus reservatórios poderão então suprir a demanda do país.
Como o sistema é interligado, as cargas geradas ora numa região, ora noutra podem transitar pela rede de transmissão. Belo Monte é, portanto, parte de uma equação nacional.
Por ano, o Brasil precisa adicionar entre 3.000 MW e 4.000 MW de capacidade. É isso que suporta o crescimento econômico de 4,5% a 5% ao ano. Foi esse contexto que levou o governo brasileiro a enfrentar a comunidade internacional por Belo Monte. (AB)


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