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Para Coutinho, não há excesso de repasses
DE BRASÍLIA
O presidente do BNDES,
Luciano Coutinho, afirmou que o R$ 1,4 bilhão
triangulado entre o banco,
o Tesouro e a Eletrobras,
por meio da medida provisória 500, faz parte dos esforços para que, em 2011,
"o sistema financeiro privado compartilhe" com o
governo o incentivo aos investimentos.
Para Coutinho, não há
excesso de repasses ao
banco. O presidente do
BNDES disse ainda que a
MP 500 "é interessante"
para o banco porque, ao
comprar dividendos da
Eletrobras, terá, no longo
prazo, mais recursos.
Ele participou de um seminário do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas) na manhã de ontem.
Afirmou, na palestra, que
o governo está "suprindo a
Petrobras em uma grande
empreitada".
"Temos um grande setor de infraestrutura elétrica que se ocupa com as
três maiores usinas do
mundo [Santo Antonio, Jirau e Belo Monte], além de
um grande número de centrais elétricas e outras alternativas. O país precisa
de logística, portos, estradas e da forte concentração de esforços nesse sentido", declarou.
No ano passado, o
BNDES repassou R$ 25 bilhões para a Petrobras.
Segundo o presidente
do banco, o governo trabalhou para estimular a economia e, assim, minimizou os efeitos da crise financeira internacional.
"Em 2002, as classes A e B
representavam 58% do
consumo, estavam no topo. Em 2010, são as classes
C e D que estão no topo. A
classe C representa 31% do
consumo, e a D, 28%."
(THAIS BILENKY)
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