São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2010

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Para Coutinho, não há excesso de repasses

DE BRASÍLIA

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que o R$ 1,4 bilhão triangulado entre o banco, o Tesouro e a Eletrobras, por meio da medida provisória 500, faz parte dos esforços para que, em 2011, "o sistema financeiro privado compartilhe" com o governo o incentivo aos investimentos.
Para Coutinho, não há excesso de repasses ao banco. O presidente do BNDES disse ainda que a MP 500 "é interessante" para o banco porque, ao comprar dividendos da Eletrobras, terá, no longo prazo, mais recursos.
Ele participou de um seminário do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) na manhã de ontem. Afirmou, na palestra, que o governo está "suprindo a Petrobras em uma grande empreitada".
"Temos um grande setor de infraestrutura elétrica que se ocupa com as três maiores usinas do mundo [Santo Antonio, Jirau e Belo Monte], além de um grande número de centrais elétricas e outras alternativas. O país precisa de logística, portos, estradas e da forte concentração de esforços nesse sentido", declarou.
No ano passado, o BNDES repassou R$ 25 bilhões para a Petrobras.
Segundo o presidente do banco, o governo trabalhou para estimular a economia e, assim, minimizou os efeitos da crise financeira internacional. "Em 2002, as classes A e B representavam 58% do consumo, estavam no topo. Em 2010, são as classes C e D que estão no topo. A classe C representa 31% do consumo, e a D, 28%." (THAIS BILENKY)


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