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Cade multa cartel de gás hospitalar em R$ 3 bilhões
Valor é o maior já aplicado pelo organismo; 5 empresas são condenadas
White Martins, que vai pagar a maior multa, disse que vai recorrer, assim como Air Liquide; demais ainda estudam
THAIS BILENKY
DE BRASÍLIA
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) condenou ontem cinco
empresas de gases hospitalares a pagar multas por formação de cartel.
A soma representa o maior
valor já aplicado em penalidades pelo Cade.
A White Martins, gigante
do ramo, foi condenada a pagar 50% da receita bruta:
R$ 2,2 bilhões. O valor da
multa foi dobrado por conta
de reincidência da infração.
Somando a multa da White Martins à de outras quatros
empresas e de sete executivos condenados por formação de cartel, a penalidade
passa de R$ 2,94 bilhões.
Até a decisão, a AmBev havia recebido a maior multa
do Cade, em R$ 352 milhões.
Receberam multa de 25%
do faturamento a Aga/Linde
(R$ 237,7 milhões), Air Liquide Brasil (R$ 249,3 milhões),
Air Products Brasil (R$ 226,1
milhões). A Indústria Brasileira de Gases foi multada em
10% (R$ 8,5 milhões).
As empresas podem recorre da decisão. Sete executivos dessas companhias também foram multados em
R$ 6,8 milhões no total.
Segundo o relator do caso,
Fernando Furlan, as empresas são obrigadas a manter o
valor correspondente à multa separado no banco, sob
cobrança de taxas.
SUS
Furlan disse que o Ministério Público Federal pedirá na
Justiça o ressarcimento do
prejuízo causado ao SUS (Sistema Único de Saúde).
As empresas disseram que
respeitam a concorrência.
White Martins e Air Liquide
afirmaram que vão recorrer.
IBG e Aga estudam a possibilidade. Air Products não
atendeu as ligações.
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